Confira as lindas histórias que recebemos em comemoração ao nosso 85º aniversário!
Completamos 85 anos em janeiro, mas, como já falamos, uma data tão especial quanto essa, merece ser celebrada durante todo o ano! E é por isso que trouxemos os novos relatos da nossa campanha 85 anos, 85 histórias que foram enviados por vocês com tanto carinho.
As histórias foram recebidas durante o último ano e selecionadas para inspirar quem nos acompanha e para celebrar a linda relação que construímos com pessoas tão especiais e que são o motivo de chegarmos até aqui.
Em março, voltaremos com mais histórias que tocaram nossos corações e que são tão inspiradoras quanto estas!
"Tenho 65 anos e desde os 7 observava minha avó fazendo crochê e tricô. Ela comprava as linhas e lãs num bazar próximo de casa. Eles não tinham variedades, mas minha avó comprava o que tinha. Ela fazia em crochê, conjuntos de toalhinhas que hoje chamamos de sousplat, fez uma colcha para mim e uma saia também, tudo sem receita. Em tricô, ela fazia blusas. Não tinha também acesso a revistas, algumas que adquiriu eram portuguesas, porque onde morávamos era distante do centro. Mas me lembro das linhas Cléa e Anne!
Observando minha avó, fui aprendendo com ela os primeiros pontos de tricô e crochê também.
Hoje faço com as revistas, linhas e lã da Círculo diversos trabalhos. Se minha avó fosse viva, hoje estaria encantada com tantas variedades e trabalhos que podemos fazer. Lembro uma vez que ela fez (isso há 60 anos) uma toalhinha com patinhos em volta, ficou lindo, pena que não tenho mais para enviar.
Hoje lembro dela em todos os trabalhos que faço e fico feliz em compartilhar minha história nestes 85 anos da Círculo. Parabéns!"
Maria Izilda Caixeta
Enviado em 5 de julho de 2022
"Olá a quem nos lê! Venho através deste e-mail enviar a vocês a minha história com a Círculo.
Para começar, terei que voltar no tempo, em meados dos anos 90. Quando eu começava a saber o que é a vida, tive um exemplo dentro de casa, que é a minha mãe. “Dona Vera” faz crochê desde seus 9 anos de idade e sempre fiquei observando ela sempre muito atenciosa e habilidosa fazendo panos de prato, caminhos de mesa, enfeites, tudo que se imagina com as linhas da Círculo. Minha função na época era enrolar a linha do que ela desmanchava. Devo deixar claro que ela é perfeccionista ao ponto de desmanchar tudo e começar novamente, caso ela não goste do resultado, rsrs.
Os anos se passaram e eu hoje, mais de 20 anos depois de sempre ter esse exemplo, me caso com uma mulher maravilhosa que, assim como minha mãe, também é apaixonada por crochê e sempre utiliza produtos Círculo, mas minha mulher já é apaixonada por amigurumi.
Em um final de semana chuvoso, vejo minha mãe e minha esposa muito concentradas fazendo cada uma a sua preferência de crochê e me deixou curioso. Como elas conseguem transformar linha em obras de arte? Neste momento, pergunto para minha esposa se ela poderia me ensinar. Ela, com um lindo sorriso no rosto, me disse “sim, com toda certeza”.
Foi assim que começou minha história com a Círculo. Hoje eu tenho 36 anos e minha mãe faz crochê, minha esposa faz crochê e eu também faço crochê. Temos uma filha de 5 anos que está sempre nos vendo fazer crochê e, com toda certeza, essa arte e esse dom não irá parar em nós.
Somos muito felizes no nosso dia a dia e agradecemos imensamente os momentos que essa arte nos proporciona juntos, ela nos une como casal, como família e hoje fazemos Amigurumi para que seja uma renda complementar da nossa família. Temos o sonho de conquistar a nossa casa própria e pode ter certeza de que, com a Círculo, nós iremos conseguir.
Gostaria de finalizar deixando algumas fotos, principalmente uma da nossa filha, que mostra ela com uma diferença de 3 anos e, mesmo assim, ainda continua a amar os amigurumis feitos pela minha esposa."
Bruno Estevão
Enviado em 23 de agosto de 2022
"Na pandemia, olhando o mundo todo com a incerteza se iriamos sobreviver a doença e perdas, ficar em casa não era uma opção, era necessário! Muitas pessoas perdendo emprego, muitas empresas fechando, salários reduzidos, alimentação e gasolina cara e contas sem pagar, um verdadeiro caos. No período de tanta loucura acontecendo, eu havia mudado de cidade para morar com meu esposo. Com a distância da família e o desespero de ficar só nesse mundo, eu me vi ficando psicologicamente doente e não aguentava mais, precisa encontrar algo que me desse retorno financeiro e me deixasse bem comigo mesma.
Aos 10 anos, minha mãe havia me ensinado a fazer crochê. Durante a minha adolescência foi um hobby, até no intervalo da escola. Quando comecei a trabalhar e fazer faculdade, não conseguia achar tempo para pegar no crochê. No período mais desesperador da minha vida, despertou resgatar o que eu fazia de melhor. O crochê acordou dentro de mim com toda força, alegria e lembranças boas fazendo minha criatividade no artesanato transbordar de ideias inspiradoras para qualquer gênero e idade. Na pandemia, peguei as linhas de crochê da Círculo e abrir um novo capítulo na minha vida que me tirou da tristeza, do medo, do desespero e da insegurança do amanhã.
Hoje sigo a Círculo e vejo muitos trabalhos bonitos, elegantes e fantásticos que são publicados. Vejo também receitas e modelos de diversas tendências do crochê. Para acrescentar financeiramente nas despesas de casa, me dedico nas encomendas do crochê nas horas vaga do trabalho e fins de semana. Apendi que para ter sucesso em qualquer área que você escolha na vida, é preciso ter fé, determinação e perseverança!"
Edilene Borges (@ediborgescrochê)
Enviado em 19 de agosto de 2022
"Quando tinha uns 10 anos de idade, mudou para o terreno do lado da casa da minha mãe uma senhora de nome Francisca. Não me esqueço nunca do nome dela! Todos os dias de tarde ela se sentava em uma cadeira do lado de fora e ficava fazendo crochê. Eu nem sabia o que era, mas achava lindo.
Um dia cheguei perto dela e perguntei como ela, só com uma agulha, fazia aqueles panos (toalhas de mesa e tapetes). Foi aí que ela me mostrou e me ensinou o básico, o ponto alto. Sai triste, pois errei muito não sabia nem pegar na agulha. Ela me disse: “pede pra sua mãe uma agulha que eu ensino pra você todos os dias”. Quando fui pedir para minha mãe, ela esbravejou! Disse que era coisa de gente velha. Fiquei tão triste e, na minha peraltice, acabei deixando para lá!
Em 2020, fiquei grávida em plena pandemia. Quase enlouqueci! Fiquei com medo de perder meu bebê, de morrer, de perder as pessoas que eu amo! Foi então que decidi ficar em casa cuidando do meu bebê. Parei de trabalhar fora com medo de que ele ficasse com outras pessoas enquanto esse vírus está circulando. Foi então que lembrei. Sei fazer alguma coisa! Peguei aulas no YouTube e comecei. Logo me encantei pelo amigurumi. Conheci as linhas da Círculo para técnica e tô apaixonada. Já fiz de presente, já vendi e não consigo mais parar!
O crochê me salva todos os dias a cada ponto e a cada trabalho feito com amor. Sempre uso fios da Círculo que, para mim, são os melhores. Pena não poder produzir tanta coisa, pois ainda estou começando e falta dindim para comprar os fios, mas é gratificante! E hoje a minha mãe, que um dia me negou uma agulha, admira o meu trabalho!
Nunca destrua a vontade de uma criança! Ela pode voar, se você abrir a porta da gaiola."
Suzy Andrade
Enviado em 13 de agosto
susanadeandradepacheco@gmail.com
"Quantos milagres já aconteceram em sua vida?
Talvez você diga nenhum, mas um milagre me trouxe a cura de uma perda. E, nesse momento, me apaixonei pelo artesanato. O tricô e crochê levavam a minha tristeza e traziam a minha alegria e a vontade de viver intensamente.
O tricô veio primeiro, me proporcionando o melhor de mim, descobrindo, fortalecendo o vínculo com as agulhas, as mãos e a lã. Comecei a vender nas feiras e ganhava uma renda extra para casa.
A cumplicidade do artesanato foi crescendo. No decorrer dos anos, vi que podia ampliar meus conhecimentos. E então, conheci o crochê há pouco tempo. Me apaixonei pelas cores das linhas e com as variedades de peças lindas que eu podia fazer. Além, também, de o crochê ser mais rápido para fazer uma peça.
O artesanato deu uma virada em minha vida. Através dele, vieram experiências mais plenas.
São as quatro estações do ano que você amplia a visão, a mente e o conhecimento no trabalho que você faz manualmente.
Tão único, tão prazeroso. Talvez essa sensação mais concreta que se pode ter em uma artesã como eu, é algo que se multiplica, independente do que seja a peça de artesanato que você começa a fazer.
Por exemplo, fiz um cachepô, uns dos meus primeiros trabalhos de iniciante que sou. Através dele, vi o rosto da dona de uma loja em que eu compro. Aí, dei de presente, porque ela ama plantas. Através dela, outras encomendas estão surgindo. E eu, com muito carinho e amor, estou fazendo.
É inexplicável a vida de uma artesã. Só sendo e praticando para saber. O artesanato cura!"
Erica Almeida
Enviado em 30 de outubro de 2022
"Olá!
Sou Maria Regina da Silva Castellucci tenho 66 anos e resolvi, apesar da correria do dia-dia, trabalho como Despachante Aduaneiro, escrever minha história, bateu uma vontade....
Fui apresentada as linhas da Círculo em 1965, aos 9 anos como atividade de férias.
Minha mãe sempre crochetou e bordou muito e eu estava habituada a ver os trabalhos dela. Curiosa, pedi que me ensinasse minha primeira peça, que foi justamente a "tiara" para o cabelo. Fiz algumas barras em panos de prato, que era o mais comum naquela época. Fiquei afastada ao longo de 55 anos.
Na pandemia, devido a um início de depressão, embora continuasse trabalhando, por causa de toda a situação, a perda de uma irmã querida pelo câncer e muita tristeza também por estar longe de minha família (moro em PE e sou de SP), precisava fazer algo que me relaxasse. Então, voltei ao crochê.
Desde então, estou bem melhor e consigo encarar os desafios de um ponto ou peça nova com garra e satisfação e a depressão está ficando de lado. É uma paixão. Estou fazendo bolsas, amigurumis. Enfim, um crochê mais moderno, mas igualmente instigante e que me deixa feliz. Às vezes, começo a crochetar às 11h e vou até 1h da manhã sem sono algum.
Bem, era isso. Esse é meu amor revelado pelo crochê utilizando produtos da Circulo há muito tempo."
Maria Regina Silva Castellucci
Enviado em 11 de agosto de 2022
"Bom dia! Me chamo Roselaine Peres, moro no Capão do Leão/RS e vou contar minha história com a Círculo.
Há dois anos, quando já estamos na pandemia, por não podermos fazer festas, resolvi fazer uma boneca para dar para a minha filha Helena que estava de aniversário, mas eu nunca tinha feito uma antes.
Um mês, mais ou menos, antes do aniversário dela, que é dia 21/7, comecei a fazer seguindo as videoaulas no YouTube. Comprei as linhas Amigurumi e botei a mão na massa.
Com alguns erros e acertos, fui fazendo a boneca e dizendo para a Helena que tinha sido uma cliente que havia encomendado para a filha dela. Com isso, eu pedia dicas pra ela de como a boneca deveria ficar, já que a “cliente” tinha a mesma idade dela.
Então fomos montando a boneca do jeitinho que a Helena me falava. Assim, ela ganhou cachos com mechas coloridas, um colar com pingente e 3 vestidos para poder trocar. Tudo do jeito e do gosto da minha filha.
Quando terminei a boneca e fui entregar para a minha filha de aniversário, ela ficou sem reação! Não acreditava que era para ela, que nós tínhamos trabalhado juntas e ficou como ela queria. Ela pulava, me abraçava e abraçava a boneca com tanta felicidade que, para mim foi o melhor presente!"
Roselaine Peres
Enviado em 25 de julho de 2022
Muito obrigada por compartilharem suas lembranças. Saiba que a sua história é essencial para a construção da nossa!
Nós temos diversos fios, agulhas e acessórios para te ajudar a confeccionar lindas peças e a tecer mais um capítulo da nossa história!
Você encontra tudo nos melhores armarinhos e lojas on-line do Brasil!
É difícil não se emocionar e inspirar com histórias tão lindas, não é mesmo? E por que não aproveitar esses sentimentos e dar vida a peças especiais?
Lembre-se: assim que finalizar suas criações, compartilhe com a gente nas redes sociais!
Você só precisa publicar suas fotos no Facebook ou no Instagram com a #semprecirculo.
Nós amamos acompanhar de pertinho tudo o que você faz!
Agora, conta pra gente: qual história mexeu mais com seu coração?
Até a próxima!
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