Confira as lindas histórias que recebemos em comemoração ao nosso 85º aniversário!
Em janeiro, completamos 85 anos! Mas as comemorações continuam. Afinal, uma data tão especial como essa merece ser celebrada durante todo o ano! E é por isso que trouxemos os novos relatos da nossa campanha 85 anos, 85 histórias que foram enviados por vocês com tanto carinho.
As histórias foram recebidas durante 2022 e selecionadas para inspirar quem nos acompanha. Além, é claro, de ser a forma que encontramos para celebrar a linda relação que construímos com pessoas tão especiais e que são o motivo de chegarmos até aqui.
Confira!
“Minha história com a Círculo começa muitos anos atrás, quando a família saía de São Miguel D'Oeste - SC para visitar a vó.
No caminho, passávamos por Gaspar e eu ficava olhando aquele prédio enorme, sonhando em visitá-lo.
Cresci, mas o sonho de visitar a fábrica nunca passou. Só que agora, eu uso muito as linhas da Círculo, construindo sonhos com as linhas Amigurumi.
Quem sabe agora eu não tenha a oportunidade de realizar esse sonho e visitar a fábrica dos sonhos?”
Neusa Maria Ern
Enviado em 11 de agosto de 2022
“Olá, meu nome é Rosana, tenho 39 anos, sou casada e me tornei deficiente físico com 18 anos. Bem, como disse, sou casada e o meu sonho era ter um filho. Fiz muitas cirurgias devido à lesão medular, e, finalmente, com 36 anos engravidei. Estávamos radiantes e felizes quando, com menos de 1 ano de vida, meu filho foi diagnosticado com uma leucemia agressiva.
Ele ficou internado por cerca de um ano, e eu junto. Ficou em estado gravíssimo na UTI e quase morreu em meus braços. Eu quase enlouqueci, passei a ter crises e não conseguia mais dormir.
No banheiro da UTI, tive uma experiência muito forte e passei a crer em Deus. E em um período de processos, meu filho se recuperou, graças a Deus. Fez um transplante de medula óssea, ficou bem e foi para casa. Mas eu não fique bem, continuava com muitas crises, mesmo ele bem. Meu corpo agia muito mal e eu tinha até medo de dormir, pois tinha muitos pesadelos.
Foi aí que, em um dia em casa, assistindo vídeos de oração no YouTube, apareceu uma mulher falando da semana do crochê. Normalmente, eu passo os comerciais, mas naquele momento estava ocupada medicando o meu filho. Então ouvi ela falando e me interessei. Era Anne Galante.
Fui à lojinha perto de casa e comprei meu primeiro fio da vida, o fio Anne, da Círculo. Eu não entendia muito, então acabei tendo que misturar e improvisar com outros fios, mas fiz a peça. Ficou uma porcaria e, mesmo assim, fiquei superfeliz de ter conseguido. Criei um Instagram, porque, até então, não tinha redes sociais. Já tinha sofrido muito com exclusão e preconceito, devido a minha deficiência, então a questão social era um pouco difícil para mim, mas hoje já não dói tanto. A partir daí, passei a fazer artes manuais e postar.
Me divertindo muito com o processo de aprender, conheci pessoas incríveis. E quando dei por mim, estava conseguindo dormir, as crises diminuíram e venho me curando a cada dia. Não preciso mais de remédios. O fazer manual é minha terapia e vem se transformando em trabalho. Incrível como as pessoas querem tanto o que faço!
Hoje, tenho a meta de criar peças e conhecer todos os fios existentes da Círculo, que foi o primeiro que comprei na vida e faz parte da minha história de superação, além de ter excelentes produtos. Ah, meu filho está bem, graças a Deus. Em outubro agora (2022) faz 2 anos do transplante. E eu também estou bem, graças a ao fazer manual!”
Rosana Costa
Enviado em 6 de julho de 2022
“Olá! Me chamo Jacqueline e aprendi a bordar com a minha avó quando tinha 10 anos.
A gente se sentava no sofá da sala e ela me fazia desembramar todas as linhas antes de começar. Tinha dias em que eu me irritava porque não conseguia e ela dizia: “pensa em alguma fofoqueira”. Eu olhava para ela e a gente ria muito, porque ela era fofoqueira.
Ela me ensinou com muita satisfação e paciência, porque fui a única neta que se interessou.
Ela saía na rua com meus trabalhos mostrando para todo mundo que eu fazia o avesso perfeito. Ela era minha fã, minha apoiadora. Todo ano tinha que bordar uma toalha para o padre.
Minha avó arrumou um trabalho pra mim de bordadeira no armarinho do bairro, onde trabalhei por 2 anos. Foi meu primeiro trabalho da vida. Quando tive meu primeiro filho, fiz todo o enxoval dele. Minha avó me deu todas as linhas embramadas dela, ela guardava na caixa de sapato.
Depois que o bebê nasceu, não tinha mais tempo pra bordar. Era um trabalho que ganhava pouco e eu precisava de mais. Fiquei 12 anos afastada do artesanato, e ela sempre me incentivando a voltar.
Em 2019, ela faleceu com 85 anos (que coincidência, né). Fiquei sem chão, queria morrer com ela! Então, do nada, me deu uma vontade imensa de voltar a bordar para me sentir perto dela de novo. Eu sinto que ela está do meu lado, sinto ela comigo.
Assim renasceu meu único e antigo sonho de ser artesã! Estou firme e forte nessa caminhada e acredito que logo meu sonho vai se realizar. Nesses 20 e poucos anos de história, quem sempre esteve com a gente foi a Círculo. Ela não aceitava outra marca, só aceitava coisas boas. Anne, Cléa, Mouline... Vocês foram nossas companheiras desde sempre!
Minha avó se chamava Iolanda, mas chamávamos ela de Landona, porque era fofoqueira. E hoje, eu sou dona Landona com muita satisfação!”
Jacqueline Ferraz
Enviado em 19 de julho de 2022
“Me chamo Angela Brasil e o crochê entrou em minha vida através das revistas da Círculo. Eu tinha 16/17 anos quando fui trabalhar na cidade (antes, morava no sítio). Na época, fui morar com uma amiga. O marido dela vendia as revistas e, um dia, vi um exemplar que tinha na capa uma toalhinha redonda em crochê com uns motivos em formato de tulipas. Achei muito linda e resolvi fazer.
Eu nunca tinha feito nada de crochê, sabia apenas a correntinha, mas fui à luta. Não tinha dinheiro pra comprar a revista. Ou eu comprava o material ou a revista, os dois não dava rs rs. Por isso, fiz só olhando a foto da capa. Lógico que não ficou uma toalhinha, ficou um chapeuzinho rs rs Mas não desisti, porque sabia que eu tinha capacidade de fazer, me senti orgulhosa.
No ano seguinte, consegui um emprego melhor e a primeira coisa que fiz foi comprar uma revista de crochê. Na época, vinham lacradas, não dava pra ver o conteúdo. Quando abri, era crochê filé e me apaixonei pelos modelos! A técnica é difícil, e pra quem não sabia fazer nada é ainda pior rs rs.
Me desafiei e prometi pra mim mesma que ia aprender. Levei dias tentando entender os gráficos, mas consegui, e o resultado foi mágico! Eu olhava pra toalha que tinha feito e não acreditava. Ficou perfeita, sem embabadar e nem repuxar. Parecia uma renda feita com linha fina. E os desenhos do crochê filé? Um luxo!
Era uma toalha confeccionada com linha fininha, tinha a medida de 1,50 cm de diâmetro. Eu não acreditava que realmente eu tinha conseguido, estava em êxtase. Tenho até hoje!”
Angela Maria Brasil
Enviado em 28 de outubro de 2022
“Sou Lizandra Cardoso, tenho 42 anos, moro em Pelotas, RS, e sou artesã!
Minha história com a Círculo começou quando eu nem tinha noção do que era a Círculo. Aprendi crochê com 7 anos, era agricultora e morava no interior da cidade de Canguçu. Minhas tias que iam me visitar viam que eu aprendi a fazer crochê com fios de plástico que minha mãe cortava em tiras bem finas para, assim, eu poder crochetar chapéus para nos abrigar do sol quente da lavoura. Então, essas tias me deram de presente, lembro como se fosse hoje, novelos de fio Cléa em cinza, vermelho, amarelo e outras várias cores, mas eu recordo dessas.
Lógico que uma criança de 7 anos morando no interior, onde nem luz elétrica tinha, não fazia ideia de como e nem quem fazia aquele fio tão fino, mas que me deixou a criança mais alegre.
Anos se passaram, mudei de cidade e o crochê veio comigo. Na época, tinha 17 anos e já entendia melhor as coisas, já até sabia que Círculo era a empresa que fabricava fios. Na cidade, eu estava maravilhada de entrar em uma loja e compra a cor que eu queria, juro por tudo que é mais sagrado, sempre comprei Círculo. Cléa e Anne eram meus xodós!
Mais alguns anos passaram e veio a minha vontade de ensina crochê. Sempre gostei de passar conhecimentos, seja lá do que for. Sendo algo que eu posso ajudar alguém, pode saber que farei. Pensando assim, como fazia muito crochê e vendia muitas peças em uma loja, a proprietária perguntou se eu não gostaria de ensinar. Foi o dia mais feliz! Era tudo que eu queria internamente, mas nunca falei desse desejo meu a ninguém, como não falo até hoje. Deus sabe de tudo o que se passa dentro de nós. Então, meus desejos é eu e Deus! Realizada, dava aula uma vez na semana. Depois, passou para 2 vezes por semana, até se tornar algo diário. Aulas todos os dias!
Um belo dia, o representante da Círculo estava na loja, mas, naquela vez, estava acompanhado de outros representantes e gerentes da Círculo. Um desses gerentes adorou um trabalho meu feito com o Cléa. Então, fui chamada e apresentada a ele. Contei toda a minha história de crochê e, do nada, ele pergunta “tens vontade de conhecer a empresa?” e eu respondi que sim. Voltei para dar minha aula e nunca mais lembrei disso.
Dias depois, recebi um e-mail com o convite para conhecer a fábrica dos sonhos. Até hoje eu não sei explicar e sensação que foi e o que eu senti. Não tem como descrever tudo que eu vi e vivi, lembrando de como eu aprendi crochê e onde o meu crochê de plástico me levou. Graças a Deus, dali pra frente foi só realização!
Como eu disse anteriormente, Deus sabe dos meus desejos e ele os atendeu. Hoje sou parceira da Círculo, continuo ensinando e aprendendo com as pessoas por essas cidades gaúchas afora.
Ah, tem mais um detalhe, uma história de superação! Graças a Círculo, fiz algo que morro e morria de pavor! Tenho pânico de água (água boa é do chuveiro) e atravessei de uma cidade para outra de balsa.
Meus Deus, que dia terrível, que medo! E passei todo esse medo fingindo costume, pois não ia passar recibo de medrosa. Eu suava frio, mas cheguei na cidade sem esquecer que eu tinha que voltar pra casa. Na sexta-feira ao entardecer, 8 horas da noite, última balsa, um temporal, mar agitado e alerta da Defesa Civil que as condições climáticas não estavam nada boas. Senhor, a bolsa cheia de pessoas! O medo foi grande, mas, ao mesmo tempo que eu sentia aquele pânico, pensava que tinha que agradecer a Deus por isso. A semana foi maravilhosa e só pensava no brilho no olho de uma menina de 11 anos que aprendeu fazer amigurumi comigo. Ela estava tão feliz e o meu medo não era nada perto da alegria daquela menina. Detalhe, a menina cresceu e está uma moça que faz amigurumi perfeitamente.
A Círculo é e será pra sempre minha realização de todas as formas!
Obrigada por esses 85 anos.
Obrigada por fazer parte da minha vida.
Obrigada por me tornar um ser humano melhor.
Obrigada por existir.
Obrigada por confiarem no meu trabalho.
Obrigada por realizar meus sonhos!
Parabéns a todos vocês que fazem a nossa fábrica dos sonhos. Sou e vou viver a vida inteira 100% Círculo, porque eu amo ser Círculo!”
Lizandra Cardoso
Enviado em 27 de setembro de 2022 19:31
“Olá, sou Letícia Pereira da Silva, tenho 25 anos e moro em Campinas-SP. Sou uma artesã apaixonada pelo crochê e do mundo dos amigurumis.
Conheci a Círculo por meio das revistas de Amigurumis e fiquei encantada com a variedade de bichinhos e bonecas que eram possíveis tecer. No início, teci muitos amigurumis com o Barroco, por ser mais macio que os demais barbantes e ser 100% algodão. Meu primeiro contato com a família de fios Amigurumi foi para tecer uma girafinha para meu sobrinho que havia acabado de nascer, confesso que fiquei admirada com o brilho das cores e o rendimento do novelo.
A partir desse momento, o fio Amigurumi ganhou um lugar especial no meu coração e então fui comprar mais alguns novelos. Chegando ao armarinho, escolhi as cores que mais me chamaram atenção: os tons vibrantes que eram impossíveis de serem ignorados! Quando fui separar as cores para tecer o próximo amigurumi, que seria uma boneca, eu não tinha cores coringas, como o tom da pele ou outra cor mais clara para os detalhes dos vestidos. Mas enfim, tinha me empolgado na escolha dos novelos e esqueci de combinar as cores, erro de principiante, isso acontece nas melhores famílias.
Gostaria de dizer que hoje aprendi a combinar as cores hahaha. Eu me orgulho em fazer parte dos 85 anos da Círculo. Em todos os meus projetos, a Círculo está presente, seja em forma de fios, agulhas, olhinhos, revistas, inspirações…
Estou apenas no começo, mas minha evolução é constante, e o compromisso e a seriedade que a Círculo entrega é essencial para o meu crescimento!”
Letícia Pereira da Silva
Enviado em 7 de outubro de 2022
“Olá! Vou contar para vocês um pouco da minha trajetória. Me chamo Nadia Gomes, nasci em Cuiabá MT, mas hoje resido em João Pessoa PB, um dos sonhos que consegui realizar. Tenho 45 anos e sou mãe de dois lindos homens.
Minha formação é em Administração, Negócios e Marketing e tenho uma especialização em Gestão Empresarial (MBA). Sou ex-bancária e exerci outros cargos de supervisão e gerência em outras empresas. Hoje estou no ramo do empreendedorismo. Tenho como hobby o crochê, a culinária, a leitura e a corrida de rua.
O crochê entrou em vida aos 8 anos de idade, quando aprendi os primeiros pontinhos com minha vó. Aos 17 anos, me aperfeiçoei com uma amiga que teve toda paciência e dedicação em me ensinar, pela qual tenho toda gratidão. Por um tempo, o crochê foi minha profissão, mas devido aos estudos, acabei me especializando em outras áreas.
Estou empreendendo desde 2013 e sempre buscando me identificar com algo, mas foi em 2020, com a chegada da pandemia, que me encontrei e resolvi tornar o meu hobby número 1 em profissão: o crochê!
O meu objetivo é fazer da sua mesa um local onde as reuniões em família e amigos sejam aconchegantes, marcantes e inesquecíveis. E, claro, com um toque especial que só o Pontinho de Luz Ateliê poderá lhe proporcionar, pois, em cada pontinho, é depositado uma porção de muito amor e carinho!”
Nadia Gomes
Enviado em 12 de julho de 2022
Muito obrigada por compartilharem suas lembranças. Saiba que a sua história é essencial para a construção da nossa!
No próximo mês, traremos outras lindas histórias que tocaram nossos corações e que são tão especiais quanto as de hoje.
Você também pode conferir e se encantar com as histórias de janeiro e fevereiro!
Nós temos diversos fios, agulhas e acessórios para te ajudar a confeccionar lindas peças e a tecer mais um capítulo da nossa história!
Você encontra tudo nos melhores armarinhos e lojas on-line do Brasil!
É difícil não se emocionar e inspirar com histórias tão lindas, não é mesmo? E por que não aproveitar esses sentimentos e dar vida a peças especiais?
Lembre-se: assim que finalizar suas criações, compartilhe com a gente nas redes sociais!
Você só precisa publicar suas fotos no Facebook ou no Instagram com a #semprecirculo.
Nós amamos acompanhar de pertinho tudo o que você faz!
Agora, conta pra gente: qual história mexeu mais com seu coração?
Até a próxima!
Peças em cores escuras, gorros, tricô com trança e aplicação de broches são algumas das apostas para a moda em tricô da temporada mais fria do ano
Leia maisEstes acessórios de tricô e crochê ajudam a economizar um tempo precioso quando trabalhamos em nossos projetos, além de agregar um valor extra ao nosso produto final!
Leia maisImagine que bacana poder criar ornamentos para a sua casa com as próprias mãos! Veja por que vale a pena apostar na decoração em crochê!
Leia maisConheça o novo lançamento da Círculo! O kit está disponível em três personagens mágicos para você escolher! Receitas exclusivas, de nível intermediário, confeccionadas com Amigurumi Glow!
Leia mais