Confira as lindas histórias que recebemos em comemoração ao nosso 85º aniversário!
Nosso aniversário foi lááá em janeiro, mas não é todo dia que se faz 85 anos, não é mesmo? Por isso, a celebração acontecerá durante todo o ano por aqui. E é por isso que trouxemos os novos relatos da nossa campanha 85 anos, 85 histórias que foram enviados por vocês com tanto carinho.
As histórias foram recebidas durante o ano de 2022 e selecionadas para inspirar quem nos acompanha e para celebrar a linda relação que construímos com pessoas tão especiais e que são o motivo de chegarmos até aqui.
Em maio, voltaremos com mais histórias que tocaram nossos corações e que são tão inspiradoras quanto estas:
“Meu nome é Rogeria de Aguiar Alvim . Há dez anos, fui diagnosticada com um câncer de mama. Era professora de matemática há 22 anos. Fiz rádios, químicos e mastectomia radical da mama direita.
Ao acabar o tratamento, não fui aposentada e, com o braço direito comprometido, não consegui voltar para a sala de aula. Tentando me refazer, lembrei de na infância havia aprendido alguns pontos do crochê e resolvi aprender amigurumi.
Não tinha quase nada ainda, foi quando comecei fazer uma boneca e, ao fazer o cabelo separado, me vi literalmente nessa boneca careca, como eu fiquei durante o tratamento!
Hoje, tenho um projeto lindo chamado Boneca Vida, onde ensino em presídio. Lá, eles ajudam a confeccionar e ganham redução de pena. Ensino também em hospitais oncológicos para ser terapia ocupacional para mães enquanto seus filhos tratam da leucemia, que é mais prolongado. E assim, nossa vida chega em forma de amor. Às vezes na cadeira de roda, perna amputada... A boneca caracteriza cada criança! Já doamos mais de 5000 bonecos! O menino se chama B, em homenagem ao Bernardo que foi curado da leucemia!
Espero que nossa história mude a vida de várias pessoas, assim como a Círculo trouxe luz aos meus dias!“
Rogeria de Aguiar Alvim
Enviado em 2 de novembro de 2022
“Olá, bom dia! Conto abaixo o que foi a história da minha vida com a Círculo.
Vou fazer 60 anos e, então, fios e lãs Círculo sempre estiveram perto de mim e muito presentes em minha trajetória.
Em minha mais tenra memória, vem a querida vovó Emília. Incrível crocheteira que sempre, mas sempre mesmo, estava envolta a um novelo de linha finíssima da Círculo. Dizia que não havia fio melhor para que pudesse criar suas lindas obras. Seu crochê era uma renda mais linda e fina que já vi e, como única neta, herdei muitas e muitas toalhinhas, caminhos de mesa e toalhas que guardo com o maior carinho. Fora as roupas que sempre fez para mim, de crochê e de tricô, pois ela era uma artesã nata, então seu tricô também era divino.
Graças a Deus, eu quis aprender e ela, com seu jeito meigo e carinhoso, conseguiu me repassar não só os pontos, mas o amor pela arte em si! E sempre dizia: “A Simone fez essa linda malha, tão bem-feita, porque fui eu quem a ensinou” kkkk muito fofa. Há alguns anos, estou encantada com a arte de fazer amigurumis. Amo muito!!! Herdei também todas suas agulhas que são, para mim, um tesouro com valor inestimável.
Nestes últimos anos de pandemia, pude repassar meu conhecimento para minha filha. Graças a Deus, ela está seguindo nossos passos, ajudando assim a perpetuar essa arte ainda mais em nossa família e a tecer mais um capítulo da nossa história!
Carolina, minha filha, é muito competente e capaz em todas suas obras, elaboradas com amor e dedicação. Então, uso da mesma frase: “ A Carol fez esse lindo trabalho, tão bem-feito porque fui eu quem a ensinou” kkkk, netinha de peixe....
Enfim, tenho só a agradecer a Círculo por estar junto comigo minha vida inteira! No início, sempre com minha avó, depois comigo e agora com os fios passando pelos dedos de minha filha.
Orgulho e gratidão por termos tanto amor nos fios lindos para criarmos tão belas artes.
Obrigada e parabéns, Círculo! Espero sempre estar dentro de suas histórias e criações.
Grande abraço a todos!”
Simone A P Fernandes
Enviado em 18 de agosto de 2022
“Meu nome é Daniella Paixão Chaves, tenho 44 anos e no ano de 2022 passei por fases difíceis na saúde. Após um momento difícil de aceitação, cirurgia e tratamento, decidir fazer algo maior que simplesmente ficar na cama. Inspirada em minha sogra que faz crochê há anos, decidi tentar.
Baixei uns vídeos no YouTube e decidi aprender desde as correntinhas até a finalização de peças. Meu primeiro trabalho foi um tapete de 2 x 1,80 m. Levei 3 meses, entre fazer, errar, desmanchar, refazer... E dei a peça de presente a minha mãe de aniversário.
A Círculo foi a melhor opção em cada trabalho! Cada ponto feito foi para superar uma dor, um momento, cada trabalho concluído foi acompanhado de uma vitória na saúde. Não parei! Entre lã, barbante e linha, entre tapetes, caminhos de mesa, botas e acabamentos de fralda para meu primeiro netinho (sim, serei avó!), estou construindo peças para lembranças.
A Círculo é uma companheira em cada etapa desse momento que eu venci!
Obrigada.”
Daniella Paixão chaves
Enviado em 8 de outubro de 2022
“O mês de janeiro de 2018 mudou para sempre minha vida. No dia 5 desse mês, perdi meu marido, companheiro, pai e amigo. Momento muitos difíceis estavam por vir. A ausência depois de 27 anos de um casamento feliz fez doer muito. Superar a perda e ainda ter forças para continuar com os filhos é uma tarefa nada fácil.
Em meados de março, a convite de uma amiga , fui até um aviamento do meu bairro para conhecer e ver as possibilidades de cursos. Me apaixonei de imediato pelo amigurumi!
Comecei o curso e o envolvimento com as linhas e receitas, amigas e professora me fizeram muito bem.
Hoje faço crochê para presentear e até para vender, ajudando nas despesas de casa. Posso afirmar com toda certeza de que a diferença que o crochê, a Círculo e as amizades feitas fizeram amenizar minha dor e sofrimento.
Sou muito grata às amizades feitas e a Círculo que, sem nem saber, fez minha vida ganhar cor novamente.”
Rosagela Pereira Rezende
Enviado em 17 de outubro de 2022
“O ano era 1966. Tinha então 7 anos. Hoje tenho 63. Meu sonho de menina era fazer “aquela renda que se faz com uma agulha só”, nem o nome eu sabia. Minha mãe para entender custou, viu?
Então, um belo dia, ela colocou na cama uma colcha. E eu fiquei acompanhando com o dedo os pontos e pedi a ela para me ensinar a fazer aquilo. Então ela compreendeu qual era a tal renda. Era o crochê! E se fazia com uma agulha só.
“Então o que ela fez? Comprou uma agulha dessas bem fininhas, de 1,25 mm, e um novelo enorme para mim de linha Clea 1000, ainda lembro. E lá fomos nós aprender! Mas tem um detalhe... Minha mãe não sabia muito. Mas me ensinou a correntinha e o ponto alto. Só que isso não me satisfez. Queria mais. Na época não havia internet, não havia YouTube ou outros que tais.
Costureira que minha mãe era, possuía muitas revistas de modelos e, pasmem, uma assinatura de uma revista importada que eu não conseguia entender o escrito, mas as fotografias eram maravilhosas. Assim, ao folheá-las, descobri fotos de pontos e trabalhos maravilhosos em crochê. E repetindo-os, aprendi a fazer o que faço hoje.
Na Universidade, fazia muitos sapatinhos infantis que me ajudaram a comprar muitos livros. Com o advento da internet, cheguei até a vender peças para outro estado. Não tenho uma loja física, que é meu sonho, aliás. Mas faço minhas artes.
É isso. Se passou um tempão. Mas sabe o que não passou? O meu amor pelo artesanato e a utilização dos melhores produtos para executá-lo. Uso preferencialmente os produtos da Círculo, embora me aventure experimentando outras marcas.
Parabéns, Círculo, pelos 85 anos!”
Elineuza Crescencio
Enviado em 20 de outubro de 2022
“Hoje estou com 50 anos, acabei de completar, e a lembrança mais especial que tenho é da minha mãezinha, que faleceu quando eu tinha 16 anos e ela 50.
Aprendi a fazer crochê com ela aos seis anos de idade, correntinhas e mais correntinhas. Me lembro dela sentadinha no sofá crochetando. Parece que a vi assim dias depois que se foi, de tão comum que era, fiquei até assustada kkkk mas hoje lembro com muito orgulho.
E ainda tenho uma lembrança da vó, 83 anos e também falecida. Como tinha habilidades nas mãos... Oh, saudade!
Eu chegava do colégio e minha mãe e minha vó sempre estavam lá fazendo seu crochê. Guardanapos, blusas, sapatinhos coloridos e tão bem-feitinhos... Hoje não sou tão habilidosa, mas os pontinhos que faço são pra ela. Cada lançadinha... Oh, mãe! Que falta você faz!
E hoje, 21 de outubro, outra partezinha se foi, meu paizinho com 83 anos. A blusa era pra ele ficar charmoso!
Não é uma história triste, é uma história de geração, onde a cada lembrança constrói um pontinho que hoje faço com todo carinho que aprendi e não esqueço, não posso esquecer, o papel que a Círculo fez na minha vida.
São lembranças de amor nos pontinhos de amor!”
Rozecler Carrazoni
Enviado em 24 de outubro de 2022
rozeclercarrazoni2609@outlook.com
“A Círculo faz 85 anos e minha mãe Ellia Biqueri Ponce tem 85 anos de idade.
Ela é bordadeira de vagonite. Borda desde a adolescência, quando aprendeu aos 13 anos de idade, no ano de 1950.
A mãe teve uma vida muito difícil, ficou viúva com apenas 29 anos de idade, com 4 filhas de 9,7,6 e 3 anos de idade. Nestes anos difíceis, ela não bordou. Seu tempo era integralmente usado para o cuidado e educação das suas filhas, o que fez sozinha, pois nunca mais se casou.
A mãe sempre foi uma mulher muito ativa, cuidava da casa e ainda costurava para fora, para manter a família.
Ela voltou a bordar aos 72 anos, quando recebeu seu 1° diagnóstico de câncer e teve que diminuir o ritmo do trabalho em casa. Durante o tratamento, bordou, tricotou, só não fez crochê porque não sabe, ao contrário das filhas, que são todas crocheteiras.
Quando recebeu o 2º diagnóstico de câncer, 10 anos depois do 1° diagnóstico, vieram com ele também outros problemas de saúde com a filha caçula. Desta vez, o bordado foi um remédio para a mãe. Ela bordou muito e rezou muito. Costumo dizer que minha mãe borda na mesma medida que reza.
Aos poucos ela foi ficando mais debilitada e quase não conseguia mais fazer os serviços domésticos. Para uma pessoa que sempre fez tudo sozinha, nunca precisou de ninguém, nem para trocar o gás, o fato de ter que depender de uma outra pessoa para fazer as coisas foi deixando-a com sentimento de inutilidade, foi ficando triste e desanimada.
Foi aí que percebemos que o bordado em vagonite era uma coisa que ela fazia com muita alegria, dedicação. Ela mostrava para as pessoas com brilho no olhar. Dava pra ler nos olhos dela " Eu ainda posso fazer, sei fazer."
Na pandemia, abri uma página @quintaldasarteiras no Instagram para mostrar os trabalhos da mãe. A primeira encomenda chegou aos 84 anos. Nossa, ela ficou totalmente insegura! Dizia que não bordava tão bem assim, nem queria aceitar. Fez o caminho de mesa em 15 dias, e recebeu pelo seu trabalho. Foi uma alegria! A satisfação de estar ainda produzindo e recebendo pelo seu trabalho trouxe vida para seus dias.
Ela recebe muito carinho dos seguidores. Ela é inspiração para os idosos e para as pessoas mais jovens. Leio todas as mensagens que recebe, ela tenta disfarçar, mas eu sei que fica toda orgulhosa.
Minha mãe faz exclusivamente caminhos de mesa , todos bordados em vagonite com as linhas Cléa 125.
Essa é a história da minha mãe, de uma mulher com 1,48 cm de altura, gigante na superação. É bordadeira de mão cheia, bem-humorada e disposta. Ela encontrou no bordado um jeito de driblar a inutilidade da velhice.
Desejo de coração que minha mãe e a Círculo possam comemorar os 85 anos juntas. Vida longa!!!”
Vandeni Aparecida Ponce, filha de Ellia Biqueri Ponce
Enviado em 30 de outubro de 2022
Muito obrigada por compartilharem suas lembranças. Saiba que a sua história é essencial para a construção da nossa!
Confira os relatos que recebemos em janeiro, fevereiro e março!
Nós temos diversos fios, agulhas e acessórios para te ajudar a confeccionar lindas peças e a tecer mais um capítulo da nossa história!
Você encontra tudo nos melhores armarinhos e lojas on-line do Brasil!
É difícil não se emocionar e inspirar com histórias tão lindas, não é mesmo? E por que não aproveitar esses sentimentos e dar vida a peças especiais?
Lembre-se: assim que finalizar suas criações, compartilhe com a gente nas redes sociais!
Você só precisa publicar suas fotos no Facebook ou no Instagram com a #semprecirculo.
Nós amamos acompanhar de pertinho tudo o que você faz!
Agora, conta pra gente: qual história mexeu mais com seu coração?
Até a próxima!
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