Confira as lindas histórias que recebemos em comemoração ao nosso 85º aniversário!
Nosso aniversário aconteceu lááá no começo de 2023, em janeiro, mas não é sempre que se faz 85 anos, não é mesmo? Por isso, a celebração aconteceu durante todo o ano por aqui. E para seguir com as festividades, trouxemos os novos relatos da nossa campanha 85 anos, 85 histórias que foram enviados por vocês com tanto carinho.
As histórias foram recebidas durante o ano de 2022, selecionadas para inspirar quem nos acompanha e para celebrar a linda relação que construímos com pessoas tão especiais e que são o motivo de chegarmos até aqui.
Em dezembro, voltaremos com as últimas histórias que tocaram nossos corações e que são tão inspiradoras quanto estas!
“Olá! Me chamo Taiz, tenho 29 anos e sou apaixonada por linhas e agulhas, em especial pelo tricô, que foi onde minha paixão por esse mundo imenso de criatividade que é o artesanato começou.
Aprendi tricô aos 8 anos de idade em um grupo de tecelões da minha cidade. Tenho um imenso orgulho em dizer que tive o prazer de poder ver todo o processo natural de confecção de lãs com apenas 8 anos. Me encantei pela arte de tricotar e até hoje não me vejo vivendo sem as linhas e agulhas.
Hoje, além do tricô, faço crochê e outros artesanatos. Desde que comecei a conhecer sobre fios, vocês, Círculo, sempre estiveram presentes. Amo os fios e a gama de cores e texturas que vocês oferecem em seus produtos.
Sem dúvidas, vocês estão presentes no meu dia a dia e nas minhas criações.
Só poço dizer que sou fã dessa empresa e espero muito poder ainda criar muitas peças com a qualidade de vocês!
Um grande abraço e meus agradecimentos!”
Taiz Teles
Enviado em 9 de agosto de 2022
“Venho de uma família grande de João Pessoa/PB. Durante minha infância, além de ter sob o mesmo teto meus pais e meus irmãos (eram 8!), morava também com meus avós maternos e, vez ou outra, meu bisavô passava um tempo morando conosco.
As condições financeiras não eram boas. Então, para ajudar nas despesas de casa, minha avó fazia peças decorativas e de uso pessoal com palha, técnica aprendida com seus antepassados indígenas, que eram vendidas nas cidades do interior da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte pelo meu bisavô. Eu, ainda criança, ficava fascinada pelo trabalho artesanal, sempre pedia pra aprender, mas recebia a mesma resposta: você é muito nova, não vai conseguir.
Um dia vi uma vizinha adolescente fazendo um trabalho com linhas e agulha. Nunca tinha visto tal coisa, o belo crochê, foi paixão à primeira vista! Pedi para que ela me ensinasse, mas, para minha decepção, novamente recebi a resposta: você é muito nova, não vai conseguir!
Passaram-se alguns anos, mas nunca esqueci da minha vontade de aprender crochê. Um dia, já adolescente, vi um anúncio no jornal sobre uma loja de aviamentos que oferecia aulas de crochê gratuitas para quem comprasse o material lá. Fiquei muito animada, porém veio junto a primeira preocupação: meus pais não tinham dinheiro sobrando para que eu pudesse comprar as linhas e agulhas. Comecei a levantar as possibilidades de conseguir dinheiro! Para ir à escola, eu precisava pegar ônibus, meus pais me davam o dinheiro para a passagem e o lanche, pensei: posso ir caminhando e não lanchar, com o dinheiro vou comprar o material. Mas, teria outro problema, ter permissão para ir ao curso de crochê, que também ficava no centro da cidade. Sempre fui uma aluna dedicada aos estudos, tirava notas altas e nunca tive queixas dos professores, usando estes argumentos, consegui a autorização de meus pais para o tão sonhado curso de crochê!
Foi nessa época, na década de 70, que conheci a marca Círculo, com a linha Cléa. No curso, aprendi o básico do crochê, correntinha e ponto alto, mas, para mim, foi emocionante! Foi a primeira vez que alguém quis me ensinar.
Mas a vida traz suas surpresas e, pouco tempo depois, a loja fechou e perdi o contato com a professora. Decidi continuar minha busca por mais conhecimentos através de revistas. Novamente, lutava para economizar no dinheiro da passagem de ônibus e do lanche da escola, juntava toda moeda para comprar revistas e linhas.
Os anos foram passando e entrei na universidade, no curso de Odontologia. Até então, nunca havia trabalhado, pois meus pais, apesar de poucos recursos financeiros, estimulavam a nos dedicarmos aos estudos. Como meu desempenho escolar sempre foi muito bom, consegui um estágio remunerado como estudante de Odontologia. Era a primeira vez que ganhava algum dinheiro.
Foi assim que consegui comprar mais linhas e revistas. Nas horas de folga da faculdade, minha diversão era tentar desvendar os segredos do crochê, e a linha Cléa da Círculo sempre estava ao meu lado. Comecei a fazer biquinhos de crochê em panos de pratos e toalhas para a família e para presentear. Nesta época, já com mais conhecimento, resultado dos estudos, muito treino e com as receitas das revistas estrangeiras, (por exemplo, a Burda), uma adolescente pediu para que eu a ensinasse. Relembrei dos "nãos" que recebi na infância e, claro, aceitei o desafio de ensinar o crochê. Mas a vida profissional como Odontóloga foi preenchendo todo o tempo e não pude mais ensinar.
Hoje, aposentada precocemente por causa de doença ocupacional, lutando diariamente contra depressão, o crochê, além de hobby e renda extra, tornou-se terapêutico. Quando não estou me sentindo bem, o trabalho com as linhas e lãs me distraem, me estimulam a raciocinar e a criar, afastando a tristeza e angústia.
Durante todo este percurso de vida, desde o momento que decidi aprender a fazer crochê e depois o tricô, os produtos Círculo estiveram ao meu lado. São referência, não só de qualidade e variedade, mas por fazer parte da minha história. Na atualidade, a Círculo atende a muitas de minhas necessidades, não só de produtos (fios, agulhas etc.), como no apoio técnico através das receitas e da maravilhosa equipe de professores.
Posso afirmar que a Círculo faz parte dos meus 58 anos de vida como pessoa e como artesã.
Obrigada sempre!”
Mirla Ribeiro
Enviado em 6 de outubro de 2022
“Olá!
Meu nome é Sarita. Faço crochê sempre que tenho um tempinho. Vendo alguns trabalhos e outros guardo com carinho. Todos me perguntam como aprendi a fazer o crochê, e a resposta sempre vem com uma lembrança interessante....
Aprendi o crochê com 7 para 8 anos, antes de mudar do lote da casa da minha avó. Era uma criança agitada, apesar de ter sobrepeso. Então, minha avó, cansada de me ver correndo pela casa, me deu uma agulha de crochê 0,6 mm e uma linha em rolinho, creio que seja a Rubi, e falou: “Fica aqui, toma isso e faz assim. Daqui meia hora eu volto!". Gente, que meia hora que não passava nunca kkkk. E o pior... Quando ela chegou, simplesmente desmanchou todas as correntinhas e mandou eu fazer novamente. Que desespero! A vida foi passando, e a cada ano eu aprendo ponto novo!
Quando minha mãe faleceu, em março de 2022, somente o crochê me deu um alívio para não cair em choro constante. Fiquei uma semana sem dormir direito e fiz um jogo americano de oito peças, um par de sapatos adulto e uma bolsa.
Hoje o crochê me ajuda a não comer muito, quando faço o crochê, esqueço de comer... Fazendo lindas roupas de boneca!”
Sarita Silva
Enviado em 20 de outubro de 2022
“Vou contar a vocês como começou minha história com a Círculo. Anos atrás, apresentei alguns problemas de saúde que me afastaram do trabalho e me fizeram ficar em casa, pois tinha que descansar a mente.
No começo foi muito difícil por não conseguir ficar parada “descansando”. Aí tive uma ideia de começar a fazer artesanato, ou melhor, artesanatos (kkkk). Foi uma aventura louca, pois “experimentei” de tudo. Em alguns momentos, minha casa parecia com um depósito de armarinho de tanto material que tinha. E assim fui passando meu tempo com os meus “experimentos”.
O interessante é que sempre me vinha na cabeça fazer peças de crochê, porque já conhecia e fazia tapetes (orientada por uma amiga) há muitos anos. Um fato notável: minhas seis tias se digladiavam por eles! O importante de tudo isso é que eu produzia e dava de presente, sem me importar com o resultado. Era apenas produção.
Voltando à história, depois de muito experimentar, comecei a fazer minha primeira peça de crochê autoral e sem orientação, puxando pela memória o que tinha aprendido. Criei um tapete todo torto, mas eu amei. Isso aconteceu em dezembro de 2015. Mesmo com esses defeitinhos, passou a fazer parte da minha decoração (kkk). A partir daí, foi produção em massa (pelo menos eu acredito nisso) com mistura de materiais e produtos encantadores. Uns davam certo, outros nem tanto.
Por causa dessa minha trajetória no mundo da arte, sou frequentadora de um armarinho daqui da minha cidade, Belém do Pará, onde me realizo fazendo compras de produtos. O meu estoque de linhas é bem grande e, hoje em dia, não fica mais à mostra, fica escondido no box da cama, um escudo para críticas do irmão e das primas que me aconselham a não estocar. Sou uma frequentadora assídua do site e do YouTube da Círculo. Fico antenada em tudo que é divulgado pela Círculo relacionado a crochê e tricô (me arrisco em tricô também, mesmo morando no Norte do país).
Voltei a trabalhar normalmente há alguns anos e uso como “passarela” meu local de trabalho para mostrar minhas peças exclusivas (bolsas). Tenho um monte de “pedidos”, mas para mim crochê é diversão, desafio, hobby, uma maravilha de produção manifestada pelas mãos criativas. Não tenho muito tempo de fazer peças, mas uso o pouco tempo para mergulhar nesse mundo criativo e produzir o que dá. Sobre o que faço com as peças produzidas? A maioria fica para mim, outras eu presenteio amigas.
Amo a Círculo, amos os produtos e vocês não imaginam o quanto fico feliz com os novos produtos criados que me estimulam a criar. A Círculo é o meu maior antidepressivo e a minha maravilhosa terapia!”
Edna Vieira
Enviado em 20 de outubro de 2022
“Me chamo Cristiane, tenho 44 anos e sou paulistana com muito orgulho!
Aprendi a fazer crochê ainda criança, com a professora dona Margarida, uma senhora muito paciente e carinhosa.
Sempre fiz peças pequenas e rápidas, para consumo próprio. Fiz também um casaquinho branco, todo em ponto alto e ponto segredo para o batizado da minha filha Débora, há 21 anos.
Em 2012, sofri um acidente de trabalho. Tive fratura e luxação do cotovelo direito. Passei por 5 cirurgias. A última aconteceu há três anos, para a retirada da prótese do cotovelo por rejeição. Continuo com duas âncoras cirúrgicas. Fiquei quase 7 anos em licença médica, recebendo salários menores e em tratamento. Em setembro de 2019, tive alta médica e retornei ao serviço.
Durante o tempo em que estive afastada, procurei fazer crochê e um pouco de tricô, o que me ajudou na recuperação. Eu tive muita dificuldade, perdi um pouco da força e da mobilidade, mas não desisti. Cada correntinha e ponto tricô que eu conseguia fazer, era uma vitória.
Hoje, tenho algumas encomendas de peças em crochê: saídas de maternidade, cachecóis, blusas de frio e de verão. Quero me aperfeiçoar cada dia mais nas redes sociais e assim ensinar/compartilhar com mais pessoas o pouco que sei de crochê e tricô. Acompanho sempre que posso, porque meu horário livre é após as 16h, quando chego do serviço. Sou servidora pública municipal há 24 anos.
Sigo também artesãs de outras empresas, mas o meu carinho especial é com a Círculo. Empresa antiga e diferenciada, que conheço desde pequena. Onde sempre quis estar e trabalhar, eu era sempre a professora dos meus sonhos infantis.
Me inspiro no time de artesãos da Círculo: Neddy Ghusmam, Simone Eleoterio, Marcelo Nunes, Renata Vieira, Bruna Szpisjak, Flávia Arantes, Marcos Filho, Diandra Schmidt e na minha querida do coração Vitória Quintal.
Estive no segundo dia da Mega Artesanal com meu filho. Conheci pessoas incríveis que admiro, mas quase tive um infarto quando tive a oportunidade de conhecer a Vitória Quintal. Ela me recebeu com meu filho Gabriel, se encantou quando ele disse que se inspira em mim e quer aprender crochê. Nos deu tanto carinho e atenção que não canso de ver as fotos e o vídeo que ela fez comigo. Agora, preciso aprender mais sobre como trabalhar com Instagram, Facebook e YouTube. Quero ser professora de artesanato, especialmente de crochê!
O que ela fez por mim, não há dinheiro ou riqueza neste mundo que pague. Serei eternamente grata. Tratou a todos nós que estávamos na fila da mesma forma, com educação e carinho. Profissional e pessoa generosa, de muita luz própria. Equipe maravilhosa. Ela é o meu sonho de pessoa! Eu já a acompanhava antes, e quando ela veio para a Círculo, meu sonho se realizou. Porque os fios são diferenciados, acessíveis e tem várias cores nas cartelas.
Vitória Quintal e Círculo, parceria de sucesso e credibilidade!
Agradeço a Deus todos os dias.
Minha fonte de inspiração e carinho.
O crochê e o tricô são mais que terapia pra mim. São momentos mágicos!!!”
Cristiane De Sousa Lima Costa
Envaido em 30 de outubro de 2022
“Minha história com o artesanato começa quando eu tinha sete anos, no ano de 1960. Minha mãe teve um parto difícil com minha irmã e começou a me ensinar a fazer tricô. Aprendi com ela. Depois, no colégio que estava no segundo grau, tinha aula de artes manuais. Aprendi a fazer sapatinhos de bebê.
Me casei em 1972 e comecei a fazer enxoval do bebê. Depois veio mais filho, mais um e mais uma filha. Com a filha, fui tricotando e crochetando e ela ganhou casacos, saias, blusinhas... Minha iniciação no crochê foi em 1977, quando eu morava longe da família e minha avó querida passou um mês comigo e me ensinou. O tempo passou, filhos cresceram e na correria de casa, comida, trabalho o artesanato ficou para trás.
Até que me aposentei. Tinha o dia inteiro e não sabia o que fazer com as horas, pois antes não tinha tempo nem de me olhar no espelho. Chegou um dia que minha filha me disse que iria embora do Brasil, levando meus dois netos que tantas alegrias me traziam. O mundo desabou. Meu ex-marido, que ainda era um amigo, faleceu em pouco tempo de câncer. Foi tudo junto, aposentadoria, falecimento dele e viagem da minha filha. Entrei numa tristeza sem fim. Via as horas se arrastando e eu triste.
Um dia, passei por uma loja de armarinhos e vi que uma professora iria dar aula de crochê. Fui e foi a melhor coisa! Comecei e não parei mais. Hoje, faço de tudo: amigurumi que amo, tapetes, roupas pros netos, peças que minha filha leva pra eles e pra dar de presente. Já vendo algumas peças, mas aqui não dão muito valor. Resolvi doar. Ano passado fiz cachecóis, toucas e casaquinhos para bebê, todos feitos e doados com muito amor.
Continuo tricotando e crochetando. Minha vida é como o crochê, dias de Ponto Alto, dias de Ponto Baixo, outros são Baixíssimos. Até desmancho uns dias. Mas outros rendem... E um segredo: Círculo me acompanha sempre. Amoo!
Obrigada pela oportunidade de contar um pouco da minha história! Obrigada pelo CÍRCULO de amizades que fiz! Obrigada pelo CÍRCULO de barbantes, lãs e infinidade de produtos!”
Marize Mathoso
Enviado em 19 de outubro de 2022
“Fiquei muito feliz quando soube que fui vencedora de um sorteio da Círculo, ganhei em primeiro lugar.
Fiquei encantada com a quantidade e qualidade dos produtos.
Muito obrigada!”
Jacqueline Odri
Enviado em 21 de outubro de 2022
Muito obrigada por compartilharem suas lembranças. Saiba que a sua história é essencial para a construção da nossa!
Confira as histórias que já passaram por aqui nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro!
Onde encontrar os produtos Círculo para continuar escrevendo a sua história com a gente?
Nós temos diversos fios, agulhas e acessórios para te ajudar a confeccionar lindas peças e a tecer mais um capítulo da nossa história!
Você encontra tudo nos melhores armarinhos e lojas on-line do Brasil!
Utilize a #semprecirculo!
É difícil não se emocionar e inspirar com histórias tão lindas, não é mesmo? E por que não aproveitar esses sentimentos e dar vida a peças especiais?
Lembre-se: assim que finalizar suas criações, compartilhe com a gente nas redes sociais!
Você só precisa publicar suas fotos no Facebook ou no Instagram com a #semprecirculo.
Nós amamos acompanhar de pertinho tudo o que você faz!
Agora, conta pra gente: qual história mexeu mais com seu coração?
Até a próxima!
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